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25 de setembro de 2011

Diplomacia

A muito tempo atras, dois poderosos reinos estavam em guerra, os exércitos dos dois impérios lutavam constantemente em sangrentas batalhas, a origem da guerra fora simples, um do rei havia despossado a rainha do outro reino e levado-a para o seu reino como sua esposa.
Os rei que havia levado a rainha, vendo a destruição que a guerra causara tentou evitar que a guerra continuasse, ele enviou vários diplomatas para dialogar com o rei do outro império, para convence-lo a cessar a guerra porem seus esforços foram inúteis, o rei havia sido traído e desejava guerra a todo o custo.
Como ultima esperança de conseguir selar um acordo de paz, o rei enviou o mais sábio de todos os sábios, o diplomata mais inteligente de todo o continente, ele era famoso por seu poder de persuasão, conseguia incentivar coragem em um covarde, transformava brutos sem corações em pessoas sensíveis, a fama do diplomata era lendária e ele assegurou para o rei que iria conseguir um acordo de paz.
O diplomata rumou ate o reino inimigo, ao chegar la solicitou uma audiência com o rei e foi logo atendido, o rei se portou diante dele e então falou.
- Vejo que meu inimigo enviou mais um emissário para tentar consagrar a paz! Mas isso não ira acontecer, minha honra foi ferida e eu não irei voltar atras nesta guerra!
O diplomata ouviu aquelas palavras carregadas de arrogância e prepotência mas não se abalou.
- Entendo meu senhor, mas pense bem, por causa dessa guerra muitos de seus soldados morreram, seus exércitos estão diminuindo e um reino sem um exercito solido é como um gigante sem braços.
- Que morram os soldados!! - vociferou o rei - o sangue derramado não sera o meu nem o de minha família.
- Mas meu senhor, enquanto a comida? toda a produção das colheitas estão sendo enviadas para os teus soldados que lutam nos campos de batalha, enquanto isso teu povo esta faminto e desnutrido, eles sentem fome e sede.
- Não me importo, quando vou jantar a minha mesa esta sempre farta, como carnes suculentas e bebo do melhor vinho.
O diplomata vendo que o rei pouco se importava com seu povo tentou mudar de tática.
- Mas meu rei, enquanto as tuas economias? se essa guerra se prolongar você ficara sem dinheiro, lhe falta-ra  comida na mesa e passaras fome.
o rei deu uma longa gargalhada, tomou um copo de vinho e disse.
- Como es tolo, logo vejo que nunca teve poder, se me faltar dinheiro aumento os impostos! os cidadãos que paguem por mim!
O diplomata discursou por horas, expondo varias argumentos de forma logica e clara, porem o rei estava irredutível e no final, o diplomata voltou sem conseguir o tão esperado acordo de paz.
Os messes se passaram, a guerra continuou a ceifar vidas e os dois reinos ja estavam esgotados. Passado um ano o rei que procurava a paz estava desesperado e ofereceu a mão de sua filha em casamento para quem conseguisse convencer o outro rei a parar a guerra.
Muitos tentaram mas nenhum conseguiu, todos acreditavam que aquela guerra so terminaria quando um dos reino fosse destruído, ate que então um viajante estrangeiro soube do fato, ele foi falar com o rei que desejava a paz.
- Pode marcar o casamento a daqui a 12 dias que é o tempo que eu levo para ir ate o outro reino e voltar.
o rei não levou a serio afinal, tantos ja haviam dito o mesmo e todos falharam.
- Você não entende, o outro rei é teimoso como uma mula, ele jamais ira ceder.
- Pode ficar calmo rei que eu me entendo com ele, apenas prepare tudo para o casamento.
Mesmo não sentindo confiança nas palavras do estrangeiro o rei consentiu e começou a realizar os preparativos do casamento.
Passaram-se os doze dias e o estrangeiro voltou com o tratado de paz assinado pelo outro rei.
Todos ficaram surpresos e o casamento foi realizado, e o rei não se aguentando de curiosidade foi conversar com o novo genro, querendo saber como ele conseguira a façanha.
O estrangeiro dizia que era segredo e nunca respondeu, e foi assim por anos, ate que um dia o rei ficou muito doente e estava prestes a morrer, no leito de morte ele chamou o genro para lhe perguntar novamente a pergunta que tanto lhe afligira, o genro concordou em responder mas só se eles falassem a sós, longe dos demais parentes, o rei não tinha mais que alguns minutos de vida e aceitou, se tinha uma forma boa de gastar os seus últimos momentos era tendo a pergunta respondida.
- Por favor me responda, eu não quero ir para o outro mundo com essa maldita curiosidade! como, como conseguiu convencer o rei a selar a paz? - perguntou o rei com muita ansiedade.
- Ah foi fácil sogro, eu disse pro outro rei o seguinte "olhe assine esse tratado de paz, assim eu caso com a filha do rei, e prometo que todas as noites vou me encontrar com a rainha e vou fazer tanto sexo com ela que os seus dois chifres não vão ser nada comparado a floresta de chifres que eu vou colocar no outro rei" ai ele ficou muito feliz e aceitou!
O rei ficou tão surpreso que morreu na hora, e foi para o inferno sabendo que era o maior corno do reino.

Autor: Lucas Vitoriano

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